Descrição
A erva-mate constitui-se de folhas, hastes, pecíolos e pedúnculos da variedade Ilex Paraguariensis. A colheita é feita manualmente e os galhos de erva-mate são transportados até a empresa em veículos exclusivos, cobertos com sombrite (tela para sombreamento) para evitar a degradação das folhas com o vento e a contaminação por poeira.
A matéria-prima chega na empresa solta ou em raídos, sendo pesada e depois descarregada. Na etapa seguinte, um trator especial com garfos conduz a erva-mate a uma esteira, que transporta a mesma para um sapecador, o qual é um cilindro de ferro rotativo onde a ela é sapecada. O sapeco é uma das etapas mais importantes do processamento de erva-mate, no qual as folhas entram em contato com as chamas do fogo, numa temperatura de até 1500°C promovendo a inativação das enzimas presente nas folhas que causam escurecimento e oxidação das folhas, reduz a carga microbiana e garante a coloração verde vivo característico de um chimarrão de qualidade.
Após a etapa de sapeco, a erva-mate é fragmentada num picador e então conduzida para o processo de secagem através de uma esteira transportadora até o secador. O secador pode ser o método tradicional rotativo, que seca a erva-mate com temperaturas de 400°C a 600°C num tempo de até 1 hora; ou pode ser o secador de esteiras que desidrata a erva-mate com temperaturas mais baixas de 80°C a 120°C com duração de até 6h, este processo não tem contato com a fumaça do fogo, pois é injetado no secador apenas ar quente proveniente de um trocador de calor.
Nestes processos de sapeco e secagem, a erva-mate verde é transformada em erva-mate cancheada, onde este processo reduz em média 36% (sessenta e quatro por cento) do produto inicial, em relação ao seu peso.
Em seguida, a erva-mate é enviada através de dutos até o soque, este equipamento contém 16 mãos de pilões, no qual a matéria prima é socada até virar pó.
Saindo dos pilões, o produto é conduzido até uma peneira de padronização, a qual possui furos de 10mm e faz a retirada dos palitos maiores, os quais são reutilizados em produtos para exportação. O produto padronizado então é submetido a uma classificação em outra peneira que faz a separação de palito, folhas e pó. Esta peneira classificadora possui furos de 6mm, 2mm e 1mm, o que for maior que esta granulometria é reutilizado em outros produtos, como o tereré.
Os três produtos classificados (palitos, folhas e pó) são separados em dosadores, que são interligados automaticamente ao misturador automático, o qual promove uma mistura homogênea e padronizada do produto. Este misturador automático é acionado automaticamente pela máquina de envase de produtos.
E após esta etapa, a erva-mate segue para o setor de empacotamento através de dutos de inox, arrastada por roscas sem fim até a máquina de envase automático, onde é pesada por uma balança acoplada na máquina. A máquina envasadora automática monta a embalagem na hora do envase, impedindo qualquer contaminação do produto. Após empacotado, o produto tem seu peso inspecionado e então é enfardado e armazenado até o momento da expedição.
Vale ressaltar que todos a etapas de produção de erva-mate, maquinário e os dutos de transporte de produtos são mecanizados e hermeticamente fechados.
- erva-mate
- tereré
- chá mate tostado
- chás
- yerba mate
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Barão Erva Mate e Chás
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